segunda-feira, 30 de maio de 2011

Comunicação Interna e Liderança



Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.
Hoje em dia,a comunicação interna em uma organização é fundamental para conseguir alcançar os objetivos da mesma.A motivação é um dos meios mais utilizados pelos lideres para chegarem onde querem. 
Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.
Para os gestores atuais, são necessárias não só as competências do chefe, mas principalmente as do líder.
Neste pequeno vídeo,vemos o quanto é importante e eficaz a ação de um líder. 

sábado, 28 de maio de 2011

Redação Empresarial e Comunicação Interna



A Redação Empresarial envolve textos e documentos desenvolvidos no âmbito organizacional, podendo ser  redigido sob o formato de circulares, memorandos, cartas, emails ou relatórios, a fim de transmitir mensagens informativas aos membros de uma empresa, caracterizando a essência  da comunicação eficaz entre funcionário e gestor.
"Um texto eficaz garante a eficácia da comunicação dinâmica" e redigi-lo bem é imprescindível, já que a linguagem é a principal forma de codificação¹ que a sociedade dispõe. A empresa só sobrevive quando sua comunicação interna é bem estabelecida.

Em termos empresariais, a Comunicação Interna têm valores bem definidos: a clareza e  a objetividade das informações, o que tornam as mensagens fidedignas e aptas na tomada de decisões inerentes à sobrevivência e à lucratividade da organização. 
Um documento interno é um instrumento relacionado à função estratégica empresarial, seja na cultura da empresa, no aspecto motivacional ou no econômico, evitando retrabalhos e disperdício de tempo. A incoerência e a ambiguidade desses documentos geram equívocos e mal entendidos na comunicação interna. 
Faz-se necessário a concisão, objetividade, clareza, coerência e adaptação da linguagem ao público (informal) e uso adequado da gramática na redação empresarial, além de evitar o uso de frases-feitas, clichês, chavões, jargões fora do contexto, coloquialismos excessivos e verbosidades - dizer com complexidade o que pode ser dito de maneira mais simples.

Observe que o vocabulário rebuscado intefere na compreensão dessa carta emitida por uma associação de classe profissional aos seus clientes:

"Solicitamos o pagamento das mensalidades nas datas aprazadas no dito carnê, colaborando destarte para a manutenção precípua deste sodalício na orientação e assistência dos seus associados".

Exemplo corrigido:

  "Solicitamos o pagamento das mensalidades até as datas de vencimento constantes do carnê".

A comunicação interna só é eficaz quando atinge a resposta desejada, assim, o ideal é que o redator da mensagem conheça os elementos básicos do processo (emissor, canal, código, mensagem, ruído, receptor)  e destaque a ideia principal ao receptor da mensagem . Na comunicação interna utiliza-se uma linguagem que se aproxima de níveis informais. Nesse contexto, verbosidades configuram falhas (ruídos) no processo da comunicação interna empresarial.

 Em linhas gerais, a Comunicação Interna envolve interação e troca de mensagens. As organizações estabelecem, então, alguns canais de comunicação para tornar as relações mais agradáveis, harmoniosas e eficazes. Esses canais são apresentados sob a forma de  redações empresariais.


¹ - Processo no qual o emissor elabora uma mensagem, de acordo com regras e normas, e a transmite, através de um canal, para atingir um receptor.



Referências de apoio:
  • MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. Sao Paulo: Atlas, 1989. 254 p;
  • Berlo, David K. O processo da comunicação. Ed. Martins Fontes, São Paulo, 1982;
  • GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Makron Books, 2002. 171 p.

Postado por Marcele Bispo.








sexta-feira, 20 de maio de 2011

A era digital invade a comunicação interna


A internet ampliou as noções de espaço e tempo e, consequentemente, acabou com os limites geográficos e políticos que norteavam a produção de conteúdo. Hoje mesmo uma pessoa estando em Nova York e tendo uma reunião em São Paulo, ela pode participar de tal reunião através da videoconferência, contato feito pelo computador que permite o contato visual e sonoro entre pessoas em lugares diferentes. Com a globalização houve um fortalecimento das empresas globais e de seus territórios geográficos. Temos várias filiais de empresas por aí, sem contar com as multinacionais. Se pensarmos em quanto a tecnologia avançou de tempos para cá, podemos perceber que cada dia que passa são mais coisas novas. GSM, Bluetooth, Wi-Fi, qualquer criança poderá lhe explicar sobre isso. Mas voltando ao tema, à comunicação interna de uma empresa não vive para reproduzir tecnologia  e sim para tornar a vida do colaborador mais eficiente. Qual empresa atualmente não possui um site? Outra coisa que não podemos ignorar é o avanço das redes sociais. Quem é que não possui um Orkut, Facebook ou Messenger? Uma ideia defendida por um executivo que mantém seu blog (http://blogs.sun.com/jonathan/) há mais de dois anos é que todos os líderes deveriam ter um blog e que neste escreva para os funcionários, colocando os aniversariantes do mês, vídeos, textos, animações, que haja uma interação. Que tal se comunicar mais? Criar portais corporativos seria melhor do que ficar vigiando o que conversam no MSN ou as comunidades que as pessoas fazem parte no Orkut.


Para produção deste texto, contei com o auxílio do livro Comunicação interna: a força das empresas de Paulo Nassar.
Postado por: Juliana Oliveira

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Uma palavra fora do lugar e....

Estava sem idéia do que postar hoje e resolvi procurar vídeos no youtube. Até que achei um bastante interessante, em que mostra como surge os boatos dentro de uma empresa.


O vídeo é bem engraçado, mas mostra perfeitamente como, ao colocarmos uma palavra fora da ordem, o grande problema que se é causado.

E por que isso acontece?
Uma falha na Comunicação Interna dentro das empresas  acaba causando um problema enorme e às vezes irremediável. Pensando nisso, algumas empresas adotam certas medidas, como contratando pessoas para interagir diretamente com o funcionário ou então o dirigente (gerente ou presidente) entra em contato direto com o funcionário, evitando, assim, o constrangimento do famoso "telefone-sem-fio".
Além disso, as empresas estimulam a Comunicação Interna entre as equipes, como foi mostrado nesta postagem.

No nosso blog também tem outra postagem em que se fala o que o boato pode causar. Em O poder de um boato, antes de ler o que se tem na postagem podemos perceber o quanto a mensagem é destorcida na charge que antecede o texto.
Através disso percebemos a importancia da Comunicação Interna, e como as empresas devem tratar a Comunicação Interna com transparência. E percebe-se também que no vídeo, o processo de falha na comunicação ocorre no "topo da pirâmide", e que se o fato narrado fosse verídico, o verdadeiro prejudicado seria o trabalhador.

Espero que com essa postagem fique claro pra vocês, leitores, a importância da Comunicação Interna.
Até a próxima.


Postado por Kadja.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O que é Endomarketing ?

Endomarketing é uma das mais novas áreas da administração e busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional, normalmente utilizado no meio externo às empresas, para uso no ambiente interno das corporações.

É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos.
Quem nunca ouviu falar que antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a comprá-lo? O endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado.
E "vender" o produto para o funcionário passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado no negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho.
Saul Bekin cunhou o termo Endomarketing em 1995 e em seu livro "Conversando sobre endomarketing" discorre, de maneira leve e didática, sobre quase todos os elementos do que Philip Kotler em "Administração de marketing" chamou de marketing interno das organizações.
A comunicação empresarial assume cada vez mais uma intensidade global, nos compelindo a gerar e repassar informações de nível corporativo para os diversos públicos com que a empresa se relaciona, a começar pela imprensa, passando pela comunidade, clientes, demais parceiros da cadeia produtiva e da própria organização empresarial, principalmente funcionários.
Ao nos lançarmos em busca de referenciais globais de qualidade – como certificação ISO 9000, por exemplo – nos damos conta da importância do envolvimento dos funcionários nesses processos. E aí a comunicação interna é convidada a desenvolver mecanismos que agilizem e tornem possível essa integração dos funcionários com as mudanças que estão acontecendo dentro das empresas.
Tudo isso nos faz repensar a atividade de comunicação empresarial mais especificamente voltada para o público interno, com uma pergunta bastante simples, cuja resposta pode não ser tão fácil de obter: nossos funcionários estão felizes? Altruísmos à parte, isto acaba se refletindo no clima organizacional e na qualidade dos produtos e serviços da empresa.
Em vez de meras ferramentas para as empresas atingirem seus objetivos, a comunicação interna também pode e deve se propor a ajudar as pessoas a se sentirem mais felizes em seu ambiente de trabalho onde, em tese, passam pelo menos um terço de suas vidas.
As pessoas nas organizações possuem necessidades muito específicas e são atingidas pela comunicação de maneira direcionada, mais explícita do que normalmente acontece com o consumidor comum.
Se imaginarmos que as organizações são aglomerações humanas, com interesses comuns e também divergentes, eis a complexidade que reveste a administração de pessoas e o conseqüente direcionamento do endomarketing para a obtenção dos resultados esperados.
A opinião do público interno tem grande influência nas opiniões e perspectivas do público externo, do consumidor em geral. Partindo desse princípio, as empresas cada vez mais têm investido no endomarketing como uma estratégia de Recursos Humanos.

O endomarketing existe para atrair e reter seu primeiro cliente: o cliente interno, obtendo significativos resultados para as empresas e, também, atraindo e retendo clientes externos.

Afinal, funcionários insatisfeitos com as condições de trabalho e com os próprios produtos lançados, irão fazer uma contra-propaganda cada vez que multiplicam fora da empresa a sensação de descontentamento que os dominam. E, caso estejam satisfeitos com a empresa, poderão "vendê-la" para o cliente externo.

Essa atitude estratégica visa dar aos funcionários uma noção da importância de um serviço orientado para atender aos clientes, fazendo-os ter a capacidade de responder qualquer dúvida que surja dentro da companhia, e isso inclui envolvimento, comprometimento, valorização e, principalmente, qualificação do funcionário, visando assumir responsabilidades e iniciativas, conhecendo todas as rotinas de serviço da empresa onde atuam. Afinal, uma informação errada dada ao cliente externo ou uma imagem negativa pode comprometer todo o desenvolvimento de um projeto.

O funcionário deve saber a importância do lugar onde trabalha e da sua própria importância, pois só assim ele poderá ter um bom ambiente de trabalho e equipe.

O endomarketing é um elemento indispensável para o sucesso de qualquer empresa. A confiança do público, tanto o interno como o externo, é uma conseqüência do endomarketing.
Pode-se imaginar o quanto o endomarketing é importante para o crescimento dos negócios nesse cenário. E o quanto representará para as empresas que souberem estruturar seus planos de abordagem aos empregados, visando a máxima qualidade do produto-atendimento oferecido aos seus mercados.


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Saber ouvir x Comunicação Interna





 O ato de ouvir é uma atividade ativa e não de caráter passivo como se pensa. Há grande diferença entre ouvir e o simples ato de escutar. Para se ouvir efetivamente é necessário que tanto o emissor quanto o receptor estejam presentes, que haja compreensão ao que está sendo passado, resposta e, acima de tudo, que haja lembrança posterior sobre o que foi dito. É fundamental que o receptor retenha a mensagem transmitida no processo de comunicação.

Numa organização, assim como a habilidade de saber falar, "saber ouvir" é de extrema importância para que o fluxo de informações entre os membros não seja interrompido ou não haja falhas significativas. Numa reunião com o chefe, por exemplo, se você não estiver atento ou se distrair e perder o foco em alguns instantes, pode perder informações relevantes e decisivas quanto à determinadas decisões delegadas para você e posteriormente ser cobrado por tais responsabilidades que não foram compreendidas inicialmente. O gestor pode interpretá-lo como relapso, irresponsável ou desinteressado com o futuro da empresa e pode demití-lo. Ou, em determinadas situações, uma simples distração ou "pseudo-audição" sobre o que foi dito num treinamento de primeiros socorros, na empresa, por exemplo, você poderá deixar de salvar a vida de alguém por não ter ouvido plenamente as instruções naquele dado momento.É interessante lembrar que um bom ouvinte não se deixa cair na armadilha da distração. 

"Saber ouvir é essencial para suas atividades profissionais, tanto para receber tarefas, como para delegá-las". 

A comunicação interna prega a transparência, clareza e unicidade de interpretação do que está sendo dito entre funcionário com funcionário, ou entre este e o gestor afim de que todos mantenham-se integrados e informados dentro dessa "cadeia". Se um componente desse ciclo comunicacional  não desenvolve sua habilidade de saber ouvir, consequentemente não saberá transmitir as informações com eficácia, já que não conseguiu compreender e retê-las em sua memória, o que comprometerá nos resultados da organização como um todo. 




Publicado por Marcele Bispo.

Saiba mais em:






terça-feira, 10 de maio de 2011

Os efeitos da Comunicação Interna



Uma empresa existe num contexto de uma sociedade inserida em um processo de civilização para produzir bens de consumo ou serviço para o mercado de trabalho. O sucesso que alcançarmos é o resultado de relacionamentos iniciados com as pessoas certas e, posteriormente, o fortalecimento desses laços a partir do uso da habilidade de se relacionar.
O ideal é que a empresa se relacione com o mercado de diferentes formas: desde a pesquisa de mercado, identificando a demanda, até a divulgação dos produtos.
Pessoas que sabem se relacionar bem com outras costumam ser facilmente reconhecidas. Gente com essa habilidade tem muita facilidade em estabelecer vínculos duradouros para a venda certeira do produto criado e para o posicionamento que a empresa deseja que o mercado reconheça.
Uma empresa é formada por pessoas e cada uma tem seus valores, suas crenças, tem seu modo de pensar e naturalmente se estabelece por meio da mentalidade, da cultura de seus idealizadores e do nível de conhecimento sobre o processo da comunicação.

Ao considerarmos o sucesso de uma empresa evidenciamos um equilíbrio entre a comunicação interna e a comunicação externa, porque propicia ao mercado, uma divulgação assertiva a cerca dos produtos e dos serviços que essa empresa oferece.
Essa divulgação se dá por meio da mídia utilizando os canais de comunicação dispostos a servir cada empresa com o objetivo claro de apresentar e vender estes produtos. Por outro lado, descartar o cuidado que há de se ter com a comunicação interna é no mínimo ingênuo.
A comunicação interna não é apenas com que os dirigentes transmitem as suas informações, mas sim toda a cadeia de dados que fluem em todas as direções, ou seja: de cima para baixo, de baixo para cima, horizontalmente e nas relações com os colegas de trabalho do próprio ou de outros departamentos, transversal ou paralelamente.
Apesar de todo esforço empreendido o problema de comunicação acontece pelas mais variadas razões, dentre as quais destacamos:
• A pressuposição de que o outro entenda tudo o que eu quero dizer apenas por meio de um e-mail ou um recado no quadro de avisos.
• A linguagem nem sempre leva em consideração a simplicidade e a capacidade de absorção das pessoas mais humildes.
• Não há uma escuta, ou seja, não se pergunta nada do que foi informado, entendendo que a comunicação se processou apenas porque algo foi dito.
• O foco da comunicação normalmente não privilegia os funcionários, mas seus dirigentes.
• Nem sempre considera a consciência ou os valores dos colaboradores, impondo-lhes suas exigências.
• Há diferentes mensagens para diferentes públicos, faltando um alinhamento central e coerência.
• Ausência de técnicas específicas que geram uma comunicação eficiente e eficaz.
• Falta de clareza e objetivo.
Entretanto, uma comunicação focada, visando aos nichos de atendimento, além de facilitar e promover uma boa relação interna.

sábado, 7 de maio de 2011

Comunicação e conflito


A comunicação é um fenômeno que cria o ambiente para o contato. Tal ambiente é construído a partir de uma intenção, do desejo, da necessidade de unir e agregar pessoas numa direção comum. A comunicação é a troca vital, é um desafio permanente. Durante a comunicação ouvimos falar em ruídos que podem acompanhar a mensagem e também nas condições em que se encontra o receptor durante o recebimento, mas mesmo considerando que a qualidade dos meios seja excelente isso não é garantia de que a mensagem seja acolhida ou vim a ser percebida de maneira que foi imaginada. O que aconteceu então? Sem dúvida a manipulação correta dos códigos de comunicação (verbal e não-verbal) facilita o acesso à mensagem. Isso significa que quem recebe (receptor) e quem fala (emissor) deve reconhecer os mesmos sinais e ter as mesmas referências, assim o entendimento é possível, pois o receptor também irá mandar mensagens ao emissor que por sua vez será o receptor da mensagem. Porém há situações que fogem dos nossos objetivos e que podem nos levar a conflitos que é o grande obstáculo à comunicação, ou melhor: o conflito reflete a nossa incapacidade de comunicar. As fontes de conflitos são: de informações como, por exemplo, a falta de dados, de interesses que envolvem as questões psicológicas e processuais, de valores como, por exemplo, os modos diferentes de vida e emocionais que são as desigualdades de poder e controle. É comum confundir conflito e divergência o que é algo diferente. As diferenças quando comparadas produzem mais conhecimentos, gera um debate, chegando a um acordo. Já o conflito é a resposta agressiva, irredutível, gera uma disputa pela prevalência. Por isso é necessário enfrentar e alinhar as diferenças para que não prosperem conflitos. A negociação, a conversa e a discussão saudável é a melhor forma de se evitar um futuro conflito e um clima desagradável.  


Para produção deste texto, contei com o auxílio do livro Comunicação interna: a força das empresas de Paulo Nassar.


Postado por Juliana Oliveira Cerqueira.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Comunicação Interna nas empresas é tabu?

Quem me conhece sabe que sou apaixonada por esmaltes. E para preparar esse post resolvi pesquisar sobre a Comunicação Interna nas empresas fabricantes de esmalte. Até que achei uma matéria bastante interessante com a participação do diretor do Instituto Avon, Lírio Cipriani. O título da reportagem é: Comunicação Interna ainda é tabu nas empresas (para ler, clique aqui).
A matéria era sobre um seminário que ocorreu no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo-SP. O principal objetivo do seminário era rever as velhas e novas tecnologias utilizadas na comunicação. A organizadora do evento, Marlene Ortega de Camargo, acredita existir três razões para que os líderes empresariais não se comuniquem:
  • Porque é mais fácil não fazer e não dizer nada.
  • Porque os líderes precisam de ajuda para acreditarem na validade da comunicação
  • Por que estão preparados para dar notícias boas, mas nunca notícias ruins
"Uma coisa é certa: os funcionários não precisam ser deixados sozinhos enquanto esperamos que a comunicação seja transmitida a eles por osmose", afirma Marlene.

A REALIDADE DA COMUNICAÇÃO INTERNA NO MUNDO CORPORATIVO
Muitas vezes o que os gerentes comunicam (quando o fazem) é diferente do que existe para ser comunicado. E quando a comunicação interna é feita de maneira inadequada, pode produzir estresse no trabalho.
O básico que as empresas apresentam no quesito comunicação não funciona mais porque as pessoas mudaram mais do que as empresas. Vivemos um momento de esquizofrenia, ou seja, o que fazemos é diferente do que somos. E não por má fé, mas porque não conseguimos fazer diferente.
E as conseqüências disso são:

- estresse
- frustração
- raiva
- castração de potencialidades
- perda de sentido de existência
- desconfiança
- deslealdade
- sentimento oculto de vingança

OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO INTERNA NA AVON

"A comunicação interna é importante para criar e sustentar o engajamento entre os colaboradores e prepará-los para representar a companhia da melhor maneira possível", iniciou assim sua palestra Lírio Cipriani.
A Avon atua em 143 países. Conta com 4.300 funcionários e mais de 4.000.000 de revendedoras em todo o mundo. Mas como se comunicar com tantas pessoas? "Um dos nossos 'veículos de comunicação' são os folhetos de ofertas, destribuídos por mês".
As informações transmitidas na Comunicação Interna moldm a visão que o receptor tem da empresa. E esta visão é reproduzida para a sociedade.
Lírio levantou os fundamentos de uma boa comunicação interna:

- transparência: deixar claro o quer a empresa quer e para onde quer ir
- via de duas mãos: a comunicação deve beneficiar a empresa e os funcionários, pois ambos podem fazer o papel de receptor e emissor
- veículos de comunicação facilitadores: meios de comunicação acessíveis a todos


Entre os veículos de comunicação da Avon estão:

Avon Já – newsletter semanal que traz os principais assuntos da empresa aos funcionários. No dia da sua distribuição, informalmente, os gestores de cada área se reúnem durante cerca de dez minutos do expediente para discutirem os assuntos abordados no jornal da semana. O informativo é distribuído aos funcionários, gerentes de setor e fornecedores da empresa.

Folhetos de ofertas – são emitidos cerca de 6.000.000 de folhetos de ofertas a cada 19 anos, totalizando mais de 100 milhões de folhetos ao ano.

Mural – localizado nos restaurantes da empresa, o mural é atualizado diariamente e traz classificados, avisos, as principais manchetes da imprensa, a Avon na imprensa, os lançamentos de produtos e algumas informações da área de Recursos Humanos.

Avon News – instrumento de comunicação virtual enviado somente a quem tem acesso a e-mail - estes têm a obrigação de imprimir o material para os outros. Contém informações importantes sobre a corporação.

Lucros & Novidades – revista publicada em todas as campanhas, com dicas de atividades para as revendedoras.

Tudo Avon – programa de televisão semanal exibido pela Rede TV!, com notícias da empresa, dicas e novidades.

"A nossa empresa se preocupa muito com o que os funcionários pensam, querem e precisam saber; não nos preocupamos apenas com o que queremos falar".



Postado por Kadja Souza.




segunda-feira, 2 de maio de 2011

Como estimular a comunicação interna entre as equipes?

Quem, quando criança ou mesmo na fase adulta, nunca participou do "telefone sem fio"? Aquela brincadeira aonde um grupo de pessoas se reúne e uma delas repassa uma informação para o outro, falando bem baixinho, no ouvido do colega. Em seguida, a "notícia" é repassada à pessoa seguinte e assim sucessivamente, até chegar ao último. Esse, por sua vez, fala em alto e em bom tom o que escutou e entendeu. Até hoje, nunca ouvi um consenso entre a informação inicial e a final. Sempre, no meio do caminho, há distorções, troca de nomes de pessoas ou lugares, e até mesmo a inclusão de fatos que em nada tem a ver com o que foi dito no início da brincadeira. A princípio, isso pode parecer sem importância por se tratar de um momento de descontração entre amigos.
No entanto, fato similar ocorre no dia a dia das empresas. Prova disso, são os ruídos, os rumores e as fofocas que transitam pelos corredores da organização, dando margem e "credibilidade" à tão conhecida "rádio peão". Ao contrário do que muitos possam imaginar, trabalhar o fluxo de informações no ambiente de trabalho é extremamente necessário. Abaixo seguem algumas sugestões para quem não quer ver sua empresa transformar-se em uma Torre de Babel, onde cada colaborador fala uma linguagem diferente.
1 - A comunicação interna tem um forte aliado: a liderança. Isso porque cabe ao gestor ser o agente disseminador das informações oficiais da empresa, evitando que rumores ou fofocas ganhem espaço.
2 - Para que a equipe mantenha-se informada sobre o que envolve assuntos relacionados à empresa e às suas atividades laborais, a realização de reuniões periódicas torna-se um recurso valioso.
3 - Ao promover os encontros com a equipe, o gestor deve preparar uma pauta para não se esquecer de abordar algum assunto relevante aos seus subordinados. Mesmo que tenha uma "mente de elefante", em algum momento a liderança pode deixar de mencionar um fato importante e que não pode ser deixado para depois.
4 - Se no decorrer da semana, alguma informação importante deve ser repassada aos colaboradores, o gestor não deve esperar. É aconselhável que se faça uma reunião "extra". Isso pode evitar, por exemplo, que um rumor sobre demissão em massa tome proporções que fertilizem a imaginação das pessoas e as deixem preocupadas.
5 - Lembre-se que comunicação pede um fluxo de informações. Ou seja, não é suficiente apenas repassar um dado, um acontecimento. É preciso abrir espaço para que os funcionários possam tirar dúvidas e apresentar sugestões. Afinal, eles fazem parte da organização e como tal, merecem o direito serem ouvidos.
6 - Durante a reunião com a equipe, é interessante que as informações mais relevantes sejam anotadas e, posteriormente, registradas. Essa "Ata" poderá ser distribuída no mural do departamento ou através do e-mail corporativo. Caso algum funcionário não tenha comparecido ao encontro, ele também ficará ciente do que foi mencionado, debatido ou analisado na sua ausência.
7 - Caso alguma questão seja apresentada por um colaborador e o gestor não tenha a resposta exata naquele momento, deve-se averiguar e dar um feedback não apenas a quem fez a pergunta, mas também aos demais profissionais.
8 - Mantenha-se disposto a dar mais informações aos membros de sua equipe. Algumas pessoas podem ficar inibidas para apresentar dúvidas, fazer questionamentos diante dos colegas.
9 - Se um membro da sua equipe procurá-lo para tirar alguma dúvida ou mesmo quiser conversar sobre alguma "novidade" que circula pelos corredores da empresa, não hesite em ouvi-lo. Mesmo que naquele momento a liderança esteja resolvendo algum assunto que não pode "esperar", deve-se pedir ao colaborador que volte em algum outro horário. Mas, nunca se deve mostrar ar de desdém, pelo contrário. Pois se isso ocorrer, dificilmente aquela pessoa recorrerá novamente à sua liderança.
10 - Quando a organização oferece canais de comunicação formais como impressos, e-mail corporativo ou intranet, por exemplo, a liderança deve aproveitar esses recursos e estimular que os membros da sua equipe leiam o conteúdo divulgado. Essa é uma forma de disseminar informações com total credibilidade.

Saiba mais em:  www.rh.com.br