quarta-feira, 27 de abril de 2011

Comunicação Organizacional


Comunicação Organizacional engloba todas as formas de comunicação utilizadas pela organização para se relacionar com seus públicos, sejam eles interno ou externo.

Fazem parte da Comunicação Organizacional, o conhecimento e o estudo dos grupos de interesse de uma instituição (públicos), o planejamento de práticas de comunicação nos âmbitos interno (comunicação interna) e externo (comunicação externa).

A comunicação é entendida como um composto que dá forma à organização. E organização é fundamental para o bom funcionamento de uma empresa. Comunicação Organizacional é, portanto, o tipo ou processo de comunicação que ocorre no contexto de uma organização, seja esta pública ou privada

Segundo Jean-François Hue, responsável pela comunicação corporativa da Accor, "na sociedade contemporânea, a Comunicação Organizacional adquiriu rapidamente importância vital por força da evolução dos indivíduos, cada dia mais exigentes e organizados na expressão de anseios e defesa de seus direitos. Num ambiente caracterizado por tamanha evolução do fluxo de informações, a comunicação torna-se estratégica e exige, além de amplos conhecimentos sobre essa complexa atividade, uma postura norteada pela tranparência".

É importante lembrar que o intuito da comunicação organizacional é promover bons relacionamentos, então nada melhor do que manifestar essa habilidade com clareza para que os colaboradores sintam-se motivados e apaixonados em suas atividades. 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O poder de um boato





Boato ou fofoca são notícias que uma pessoa conta para outra, contando fatos distorcidos (em sua maioria aumentados, ou inverdades ou ainda, tira conclusões de algumas palavras que ouviu, como mostra bem a figura acima).
O boato ou fofoca é isso, uma hipótese baseada em dados deficientes e falsos, por exemplo, vimos alguém passando, alguém falando e sorrindo para alguém e logo concluímos que fulano está indo se encontrar com... ou que sicrano está "cantando" alguém... Basta pouco, pouco mesmo e lá vai a história inteira, baseada em fatos minúsculos: um passar, um sorrir, um falar. Como se vê, é preciso muita imaginação para fazer fofoca ou passar à frente um boato...
Todos nos sentimos vítimas da fofoca e de boatos - quando somos seu personagem. Mas ninguém se sente "agente" criador de fofoca e iniciador de boato. Estranho, não? Você já parou para pensar e verificar se, involuntariamente, no seu trabalho, não está iniciando boatos ou se não está, sem o perceber, fofocando sobre alguém?
Fofocar ou espalhar boatos é um comportamento encontrado em muitas empresas. Isso traz prejuízos para o ambiente de trabalho, para a confiança entre colegas e chefes, para o moral de grupo e para a pessoa vítima da fofoca ou do boato. É preciso que cada um que trabalha em uma organização - você inclusive - tome muito cuidado com o que fala por ai a respeito dos outros. Não se "ganha" nada com isso, mas um boato ou fofoca pode prejudicar alguém de forma irreparável, tanto em sua vida pessoal quanto na profissional. Que cada um viva a própria vida, não se preocupando em "por o nariz na vida alheia".

“A perda de tempo para reverter situações críticas, provenientes de um boato criado dentro de uma organização, pode comprometer a produtividade e gerar conflitos. Uma boa saída – ou a única – para evitar esse tipo de problema é investir em comunicação interna.
Existem diversos instrumentos que favorecem o êxito da circulação das notícias dentro de uma empresa. Publicações impressas (jornais, revistas e boletins), jornal mural, intranet e newsletters são alguns exemplos. Aliados a um bom planejamento empresarial, eles são verdadeiras ferramentas estratégicas para aumentar a confiabilidade entre funcionários e líderes e auxiliar na otimização do tempo nas tomadas de decisões.”

“O único caminho para evitar o conflito é o diálogo. Empresas que não dialogam são empresas analfabetas de um mundo extremamente relacional”.



Créditos:
Carlos Alberto Lima
Diretor Executivo.
Accerto Consultoria Logística
http://www.editora-opcao.com.br/ada211.htm


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Eixos da comunicação empresarial

De acordo com Paulo Nassar, existem pelo menos cinco eixos que indicam uma comunicação interna excelente. Vamos exemplificá-las de forma simples e objetiva .
Eixo 1
Aponta para a garantia de que o espírito da comunicação permeie e esteja embebido no ambiente da política empresarial.  É fundamental que exista a comunicação na empresa e esta deve ser clara e objetiva. Deve-se deixar expresso o que você está passando ao outro e seus impactos,  e que meios deve ser utilizado em tal comunicação. Colocar os aniversariantes do mês no mural da empresa é uma prática que já não funciona mais. Que tal uma festinha ou uma lembrançinha?
 Eixo 2
O segundo eixo deve assegurar o alinhamento da comunicação nos ambientes profissionais relacionados às questões comportamentais, econômicas, históricas, políticas, sociais e tecnológicas, que envolvem e impactam a empresa no seu relacionamento com cada um de seus públicos, especialmente o chamado público interno. O comunicador deve estar atento com as questões complexas que venha a se deparar, alguns conflitos ou conversas mal interpretadas, por exemplo, e consequentemente deve estar preparado para lidar com isso.
Eixo 3
O terceiro eixo afirma que a comunicação é um processo. E assim deve ser visto. A comunicação é o sistema que produz e sustenta os relacionamentos da empresa e por isso, tem presença obrigatória nos processos que dão vida à organização. Pois, com a participação dos funcionários e uma comunicação saudável haverá produção de pensamentos e formadores de opiniões. Essa perspectiva passou a ter um importante papel; todos que fazem parte dessa comunicação são produtores de conteúdo, ou seja, contribuem para o crescimento da organização, expondo suas ideias.
Eixo 4
O quarto eixo levanta um tema vital. A comunicação de uma empresa só será excelente se tiver transcendência. Ou seja, tem que haver um compartilhamento, não ficar resumido a um grupo de pessoas e sim com o todo. Remete a uma visão atual do mundo, mais humana e mais integradora.
Eixo 5
O quinto e último grande eixo, mostra que a comunicação excelente conhece bem, muito bem, seu público. Aquele modelo Taylorista em que o empregado se resumia aos meios de produção foi redesenhado e passou a ser aquele que quer viver o sentimento de pertencer a organização. Quer se sentir dentro dela, quer se integrar e se identificar com ela. Isso é muito importante e deve ser percebido nas organizações hoje.
Paulo Nassar é professor-doutor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA-USP, e diretor-geral da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, ABERJE. Para produção deste texto, contei com o auxílio do livro Comunicação interna: a força das empresas de Paulo Nassar. Volume 4.

Postado por Juliana Oliveira Cerqueira.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Falha na Comunicação Interna traz insatisfação ao funcionário!

A falta ou mal uso da comunicação interna numa organização pode gerar insatisfação ao funcionário, que continuamente busca melhores salários e reconhecimento profissional. 

A agência de notícias Reuters divulgou um estudo da Consultoria Salary.com nos EUA, onde afirmam que "65% dos americanos que estão empregados pensaram recentemente em mudar de emprego". Essa realidade também se faz presente aqui no Brasil. E isso deve-se, principalmente, às falhas no processo de comunicação. O funcionário pleteia algumas necessidades básicas, e se o patrão não as supre, ele tende à buscar novas oportunidades. 

A rotatividade de funcionários implica em custos altíssimos para as empresas. O empresário, ao rejeitar a opinião do empregado, comete uma falha nesse processo e acaba pagando por tê-la ignorado. Portanto, uma boa política de Comunicação Interna minimiza esses impactos, promove maior satisfação aos colaboradores e fortifica a organização como um todo.

É importante que o gestor da comunicação compartilhe objetivos da empresa com seus funcionários e saiba moldar um modelo de Gestão Pessoal a partir das ideias fundamentadas coletivamente. 

O segredo é saber falar e ouvir, tendo em mente que o colaborador é um ser humano, "que pensa, observa, compara, que ouve, aprende, deseja, necessita, sente e, no fundo, só faz o que quer".  E se o funcionário sente-se satisfeito com seu emprego e há transparência na comunicação entre os demais integrantes e, sobretudo, com o gestor, paulatinamente ele deixa de ser um simples empregado e torna-se grande aliado aos objetivos a serem atingidos dentro da organização. Nesse sentido, o processo de Comunicação interna também pode ser entendido como gerador de lucros no âmbito empresarial.



Referências de apoio: 


PAULO, Nassar.Comunicação interna: a força das empresas. São Paulo: ABERJE, 2006. nv. ISBN 8589702073 (v.3)(broch.)