terça-feira, 10 de maio de 2011

Os efeitos da Comunicação Interna



Uma empresa existe num contexto de uma sociedade inserida em um processo de civilização para produzir bens de consumo ou serviço para o mercado de trabalho. O sucesso que alcançarmos é o resultado de relacionamentos iniciados com as pessoas certas e, posteriormente, o fortalecimento desses laços a partir do uso da habilidade de se relacionar.
O ideal é que a empresa se relacione com o mercado de diferentes formas: desde a pesquisa de mercado, identificando a demanda, até a divulgação dos produtos.
Pessoas que sabem se relacionar bem com outras costumam ser facilmente reconhecidas. Gente com essa habilidade tem muita facilidade em estabelecer vínculos duradouros para a venda certeira do produto criado e para o posicionamento que a empresa deseja que o mercado reconheça.
Uma empresa é formada por pessoas e cada uma tem seus valores, suas crenças, tem seu modo de pensar e naturalmente se estabelece por meio da mentalidade, da cultura de seus idealizadores e do nível de conhecimento sobre o processo da comunicação.

Ao considerarmos o sucesso de uma empresa evidenciamos um equilíbrio entre a comunicação interna e a comunicação externa, porque propicia ao mercado, uma divulgação assertiva a cerca dos produtos e dos serviços que essa empresa oferece.
Essa divulgação se dá por meio da mídia utilizando os canais de comunicação dispostos a servir cada empresa com o objetivo claro de apresentar e vender estes produtos. Por outro lado, descartar o cuidado que há de se ter com a comunicação interna é no mínimo ingênuo.
A comunicação interna não é apenas com que os dirigentes transmitem as suas informações, mas sim toda a cadeia de dados que fluem em todas as direções, ou seja: de cima para baixo, de baixo para cima, horizontalmente e nas relações com os colegas de trabalho do próprio ou de outros departamentos, transversal ou paralelamente.
Apesar de todo esforço empreendido o problema de comunicação acontece pelas mais variadas razões, dentre as quais destacamos:
• A pressuposição de que o outro entenda tudo o que eu quero dizer apenas por meio de um e-mail ou um recado no quadro de avisos.
• A linguagem nem sempre leva em consideração a simplicidade e a capacidade de absorção das pessoas mais humildes.
• Não há uma escuta, ou seja, não se pergunta nada do que foi informado, entendendo que a comunicação se processou apenas porque algo foi dito.
• O foco da comunicação normalmente não privilegia os funcionários, mas seus dirigentes.
• Nem sempre considera a consciência ou os valores dos colaboradores, impondo-lhes suas exigências.
• Há diferentes mensagens para diferentes públicos, faltando um alinhamento central e coerência.
• Ausência de técnicas específicas que geram uma comunicação eficiente e eficaz.
• Falta de clareza e objetivo.
Entretanto, uma comunicação focada, visando aos nichos de atendimento, além de facilitar e promover uma boa relação interna.

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